Visita ao Umbral


05/05/2016
Ultimamente em meus banhos antes de dormir adotei a prática de trabalhar as energias. Elevo meus pensamentos pedindo limpeza do corpo e purificação da alma. Esse noite em especial pedi ao meu mentor para me levar para amparo extrafísico a irmãos desencarnados, pois estava me sentindo muito bem e queria trabalhar.


Fui dormir normalmente e quando ganhei consciência estava descendo uma rua, que parecia contemporânea porém bem mal cuidada. Havia pessoas perambulando e convivendo na rua e percebi que apesar de estar de dia e ensolarado, as pessoas estavam com cara de sofredoras e sem luz.

Desviei de um carrinho de bebê que estava sendo segurado por uma mulher sentada. Ao esbarrar no carrinho ajudei a segurá-lo para não descer a rua, que tinha um leve declive. Pedi desculpa à mulher e continuei descendo.

Mais pra frente comecei a sentir a energia das pessoas e escutei uma conversa do outro lado da rua. Pelo que senti Havia um amparador tentando ajudar uma velha, que estava muito atormentada. Comecei a entender a situação dela como se os pensamentos e lembranças dela fossem passados pra mim.

Ela estava incumbida de cuidar de uma criança que foi parar sob sua responsabilidade por fatalidade do destino. Entendi que ela poderia ser a avó da criança. Porém ela não estava apta a cuidar da criança porque a vida dela já estava no fim, por ter bebido muito.

Eu já estava passando pela situação quando decidi dar meia volta e tentar energizar aquela mulher, ajudando no amparo que parecia já estar sendo feito. Enxerguei a mulher num formato de árvore com tronco e galhos secos. Alguns seres humanos após a morte podem bitolar tanto em seu sofrimento que acabam virando 'não humanos' se fechadno cada vez mais. Isso faz com que tomem outras formas, como animais, vegetais, pedras e em alguns casos graves viram verdadeiros ovóides, praticamente perdendo seu corpo astral. Acredito que aquela mulher estava em um estado parecido pois se parecia com uma árvore seca.

Ao seu lado uma menina rastejava pelo chão e entendi que era a criança a qual percebi na história. Essa menina vestia uma roupa típica de góticos, com meia arrastão e blusa, tudo preto. Isso mexeu um pouco com meu emocional e fiquei sem reação. De repente olhei para o lado e percebi outra menina(ou a mesma que apareceu ali) do meu lado rastejando e olhando para mim, com olhar de raiva. Meu emocional se descalibrou de vez e voltei para o meu corpo.

Em tempo: durante toda essa experiência se escutava um canto, que imagino ser dos amparadores que estavam presentes.

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